O buquê das noivas romanas tinha ervas aromáticas, para espantar maus espíritos. Depois, as ervas foram trocadas por flores, símbolo de fertilidade. A noiva passou a jogar o buquê às convidadas a partir do século 14, na França. Esse hábito substituiu outro: antes, elas pegavam um pedaço do vestido da noiva para ter sorte.
Históricamente, a bebida borbulhante é associada com festas luxuosas da realeza européia. Depois da Revolução Francesa a bebida passou a ser utilizada para substituir rituais religiosos. Quando um barco era inaugurado, por exemplo, em vez de chamar um padre para abençoa-lo, as pessoas começaram a usar a “água benta” do champanhe. O costume estendeu-se para batizados e casamentos.O champanhe, apesar do seu nome francês, é originário da Inglaterra, onde surgiu a tecnologia para engarrafar vinhos contendo dióxido de carbono, em meados de 1500. Em 1662 os champanhes passaram a ser frisantes, já que notou-se que o açúcar adicionado à mistura produziria o efeito.Em Paris a versão inglesa foi modificada e o champanhe ficou com o gosto que conhecemos hoje seco, em sua maioria. Como era uma bebida muito cara, consumi-la virou sinal de poder aquisitivo. No início do século XIX tomar champanhe já era costume mundial.
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